Marcos Roberto de Almeida, o Tuta, apontado como novo líder do PCC, foi preso na Bolívia e levado a um presídio federal de segurança máxima em Brasília. A ação mostra a intensificação no combate ao crime organizado no país.A prisão de Tuta ocorreu em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, quando ele tentava renovar seu registro de estrangeiro com documentos falsos. Depois de detido pelas autoridades bolivianas, foi expulso do país e entregue à Polícia Federal em Corumbá, Mato Grosso do Sul. Ele chegou ao Brasil neste domingo (18/05).
A transferência de Tuta ao Brasil contou com uma operação conjunta entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério das Relações Exteriores e a Polícia Federal, com o apoio das polícias Militar e Civil do Distrito Federal. A ação envolveu 50 agentes, entre eles membros do Comando de Operações Táticas (COT) e policiais penais federais.
No Brasil, Tuta responde a processos e já possui condenações por crimes graves, como organização criminosa, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas. Ele foi condenado a mais de 12 anos de prisão e é reconhecido como um dos principais operadores financeiros do PCC.
Investigação do Ministério Público de São Paulo mostrou que Tuta movimentou cerca de R$ 1 bilhão oriundos do tráfico internacional de drogas, além de pagar propina a policiais para obter informações privilegiadas e evitar prisões.
Essa prisão representa um avanço relevante no combate ao PCC, uma organização criminosa que há anos desafia as forças de segurança brasileiras. A transferência de Tuta para uma penitenciária de segurança máxima visa impedir que ele continue comandando as ações criminosas de dentro da cadeia.
A captura e o isolamento de líderes como Tuta são essenciais para enfraquecer o crime organizado e aumentar a segurança da população, que há muito sofre com a violência causada por esses grupos.
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