Lula, Alcolumbre e Motta: O MAPA DA PROMÍSCUIDADE e da POCILGA POLÍTICA.


Em meio à decomposição moral que toma Brasília, o presidente Lula selou alianças espúrias com dois dos maiores atravessadores de votos do Congresso Nacional: Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União Brasil-AP). Reuniões e viagens recentes mostram que o balcão de negócios está aberto, e os frequentadores não se envergonham de exibir o preço. O Executivo abandonou qualquer pudor institucional. A Câmara e o Senado viraram curral de troca — um verdadeiro bordel legislativo onde se vende voto por cargo, projeto por emenda.

Nas últimas semanas, Motta e Alcolumbre participaram com Lula de viagens ao Japão, Vietnã, Vaticano, Rússia e China. Foram, oficialmente, em missões diplomáticas. Na prática, acompanharam o presidente como fiéis escudeiros de um mercado de favores. Esses passeios internacionais não são articulação política — são excursões de conchavo. E duraram de 22 a 30 de março no caso do Japão e Vietnã; depois abril no Vaticano, e maio na Rússia e China. Viajaram juntos, jantaram juntos e voltaram juntos — como bons negociantes da república decadente.

Enquanto se exibia ao lado do presidente, Hugo Motta já costurava, nos bastidores, um pacto de silêncio e submissão com as bancadas da chamada “direita fisiológica”, completamente hedonista. Republicanos, PP, União Brasil, PL: a tropa de aluguel foi organizada num grande “blocão”, que contava com 175 deputados nos tempos de Arthur Lira e hoje incha para impressionantes 488 parlamentares — todos prontos para dizer amém a qualquer projeto vindo do STF ou do Planalto, sem leitura, sem estudo, sem debate.

Propostas que deveriam ser examinadas por meses são aprovadas em questão de dias, por meio de requerimentos de urgência — um dispositivo originalmente criado para situações de calamidade pública, mas hoje usado como atalho para empurrar leis encomendadas. A tática é conhecida como “votação na madrugada”: projetos são retirados das comissões, levados direto ao Plenário e votados de forma relâmpago, com o placar já combinado nos bastidores.

O nome disso não é governabilidade. É feirão de pocilga política.

Esse “blocão” de Motta atua como atravessador de reformas que desmontam os pilares morais do país. Projetos são empurrados em regime de urgência e aprovados no grito, enquanto parlamentares empanturrados de emendas fingem não ver o que está escrito nas entrelinhas. Projetos como a PLP 112, que transforma cidadãos comuns em criminosos por opiniões e críticas, ou o Novo Código Civil, que relativiza a vida de fetos e pisoteia a família tradicional ao abrir brechas para poligamia e uniões múltiplas, são aprovados como se fossem troca de papel de bala. Uma semana e está no Senado.

Ali, outro “camarada de confiança” de Lula garante o resto do serviço. Davi Alcolumbre, o "porta voz de prostíbulo" no Senado, atua como porteiro de luxo para os projetos que já chegam corrompidos da Câmara. Ele desvia comissões, acelera votações e promete celeridade em troca de prestígio e benefícios. Alcolumbre traiu qualquer resquício de conservadorismo que um dia fingiu defender. Hoje, é só mais um cafetão institucional cuidando do bordel legislativo.

A PEC da Segurança Pública, que centraliza poderes e enfraquece estados e municípios, foi empurrada com urgência. A Reforma Tributária, que criou um “conselhão” centralizado e nos moldes SOVIETS, virou lei com o apoio do blocão. Em todos esses casos, o Congresso não debateu: engoliu. O cheiro é de enxofre, mas eles fingem sentir perfume. A verdade é que Brasília fede — fede a mofo autoritário, a podridão política e a decadência moral.

Hugo Motta, o estelionatário da direita, finge representar valores conservadores enquanto empacota votos para a esquerda. Usa o discurso cristão, mas na prática vende a alma por uma emenda extra, uma diretoria de estatal ou uma foto ao lado do presidente. É o novo Judas do Congresso, trocando a pátria por trinta moedas orçamentárias.

Alcolumbre é pior: um velho conhecido do jogo sujo, age como corretor de influência. Seu Senado virou a zona de aprovação de leis podres. Ele serve o prato pronto, sem cozinhar. É o garçom do sistema, servindo o que há de mais indigesto na política nacional com um sorriso no rosto e a consciência apodrecida.

O que deveria ser o coração do debate legislativo se transformou num chiqueiro institucional. Não há mais diferença entre Executivo, Legislativo e Judiciário: todos sujam as mãos no mesmo lamaçal. A Constituição é ignorada, as comissões viraram fachada e os parlamentares fingem representar o povo enquanto pastam em troca de verbas.

Essa promiscuidade não é política. É prostituição. O Congresso virou um cabaré de luxo onde quem tem dinheiro, poder ou toga escolhe quem dança e quem finge não ver. E os dançarinos, cada vez mais ricos, gargalham enquanto o povo paga a conta. Os valores conservadores são cuspidos no chão enquanto o hedonismo de Brasília festeja em sua orgia institucional.

É hora de parar de fingir que há inocentes. Quem está calado é cúmplice. Quem vota sem ler, não representa — se vende. O Brasil precisa de um levante moral, de cidadãos que sintam o cheiro do esgoto e exijam a faxina. Antes que sejamos todos tragados por esse lodo que chamam, cinicamente, de articulação política.

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