
Nesta segunda-feira (19/05), a primeira-dama Janja da Silva rebateu críticas sobre declarações feitas durante visita oficial à China e, em resposta, aproveitou para reforçar um discurso ideológico que sugere maior controle sobre a liberdade de expressão, mirando especialmente conservadores e cristãos.
Durante entrevista à imprensa, Janja em vez de esclarecer a gafe diplomática cometida, partiu para acusações genéricas contra “discursos de ódio”, termo frequentemente usado para justificar censura contra opiniões divergentes das pautas progressistas.
A fala ocorre em meio a crescentes tensões sobre liberdade de expressão no Brasil, com conservadores e cristãos frequentemente alvos de processos, censura nas redes sociais e perseguições sob o pretexto de combater a desinformação. A primeira-dama não esconde seu alinhamento com essa linha autoritária de controle narrativo.
A sua postura gerou constrangimento diplomático e críticas legítimas que agora são tratadas como “ataques”. Ao reagir com vitimismo, a primeira-dama desvia o foco do debate e tenta transformar qualquer crítica em justificativa para ampliar mecanismos de censura. O que deveria ser uma correção de postura diplomática se tornou mais um episódio de discurso político enviesado, colocando conservadores e religiosos no banco dos réus sem qualquer base.
Janja já deixou claro em outras ocasiões sua intenção de regular o que chama de “ambiente digital tóxico”, mas na prática o alvo costuma ser quem defende valores tradicionais, liberdade religiosa e críticas legítimas ao governo. A retórica de combate à “desinformação” esconde a tentativa de controlar o debate público por meio da intimidação jurídica e política.
Enquanto o país enfrenta desafios reais como desemprego, insegurança e crise institucional, a prioridade da primeira-dama parece ser impor uma agenda ideológica disfarçada de diplomacia e “civilidade”. Com isso, mais uma vez o governo sinaliza que não tolera oposição — especialmente quando ela vem de cidadãos comuns que apenas exercem seus direitos constitucionais.
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